O CCPS publicou no mês de abril um alerta sobre asfixia por nitrogênio. Esse tipo de acidente tem a maior possibilidade de ocorrer em trabalho em espaço confinado e quando não há um bom procedimento de bloqueios e sinalizações de fontes de energia ou de produtos para o vaso, assim como verificação da concentração de oxigênio. Em ambiente aberto também há a possibilidade por asfixia por nitrogênio, principalmente se estiver manuseando nitrogênio líquido, porque o vazamento para a atmosfera terá uma expansão volumétrica altíssima. Por exemplo: nitrogênio criogênico a -190C tem um volume específico de 0,0000207 ft3/lb e a 27C, e pressão atmosférica, esse volume passa para 13,98 ft3/lb, portanto haverá um aumento de volume de 675000 vezes. Então, cuidado pra quem manuseia nitrogênio líquido em grandes quantidades. Outra forma perigosa de exposição ao nitrogênio é por utilização de ar respirável. Pode ocorrer conexão errada e colocar a mangueira de nitrogênio no sistema de ar. Daí a importância de adotar o princípio do Poka Yoke, ou seja, conexões totalmente diferentes de ar e nitrogênio com o propósito de reduzir a possibilidade de erro humano. Não podemos nos esquecer do envenenamento por monóxido de carbono que também é silencioso tal como o nitrogênio. Enquanto o nitrogênio reduz o oxigênio do ar, o monóxido de carbono age internamente nas células se ligando à hemoglobina, formando a Carboxihemoglobina no lugar da Oxihemoglobina. Este tipo de acidente pode ocorrer em residência pelo aquecedor de água, fogão, churrasqueira, carro ligado na garagem, etc. Continue lendo… Para identificar esses perigos existe a ferramenta de análise de risco que uma forma metódica de identificar os perigos e analisar os risco por meio da frequência e severidade. Precisando de ajuda, entre em contato com a ECS Consultorias. Abaixo estão dois vídeo, um sobre acidente com nitrogênio da Chemical Safety Board (CSB) e outro sobre monóxido de carbono do Centers for Disease Control and Prevention (CDC).