Sistemas Instrumentados de Segurança (SIS)

Sistemas Instrumentados de Segurança (SIS) Introdução Os sistemas instrumentados de segurança (SIS) são utilizados para permitir uma maior segurança num equipamento ou sistema. Eles farão parte da camada de proteção para evitar que o equipamento ou sistema culmine num evento acidental devido a sua operação. Quanto melhores projetados e mantidos mais eficazes eles serão em prevenir acidente. Para identificar e definir um SIS em um determinado equipamento ou processo é necessário efetuar análise de risco, e daí fazer uma análise das camadas de proteção para saber se há camadas suficientes para evitar um acidente e, se não houver, quanto de camada será necessária para manter o equipamento ou sistema em condições seguras conforme os padrões legais ou da empresa. Conitnue lendo…

Problemas Submersos

Problemas Submersos 1- Introdução Os desvios agem como uma base de um iceberg, dando sustentação e força a um possível dano maior. Quanto mais desvios houver na base da pirâmide, maior possibilidade de acontecer um acidente com grandes proporções, incluindo morte. No entanto, isso não significa que se deve esconder os desvios, pelo contrário, devem ser postos à tona no intuito de serem analisados para encontrar as causas raízes. Continue lendo…

Uma Revisão sobre os Programas de Gerenciamento de Risco de Processo

UMA REVISÃO SOBRE OS PROGRAMAS DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE PROCESSO INTRODUÇÃO As décadas de 70 a 90 foram marcadas por grandes acidentes na indústria química, petroquímica e de óleo e gás. O acidente de Bhopal, na Índia, foi o mais grave de todos os acidentes e marcou tragicamente a história industrial. As causas principais desse acidente foram um grande estoque da substância metil isocianato e um padrão baixo de gerenciamento de segurança de processo. Continue lendo…

Redução de acidentes por meio do gerenciamento de fadiga

Redução de acidentes por meio do gerenciamento de fadiga Autor: Elisio Carvalho Silva Data: 17/10/2010 1. Introdução Como mencionam o Parliamentary Office of Science and Technology (2001) e a International Maritime Organization (IMO) (2001), o erro humano é uma das principais causas de acidentes em qualquer ambiente de trabalho. Muitos dos grandes acidentes estão relacionados a fatores humanos. Por exemplo, o grande vazamento de produtos tóxicos em Bhopal, o desastre no estádio de futebol de Hillsborough, a colisão entre locomotivas em Paddington e Southall, os vazamentos de radiotividade em Chernobyl e Three-Mile Island, o vazamento do Exxo Valdez, o desastre do ônibus espacial Challenge, entre outros. Por outro lado, a Health and Safety Executive (HSE) (2005) diz… Continue lendo…

Análises de Risco – Uma breve descrição

ANÁLISES DE RISCO – Uma breve descrição Autor: Elisio Carvalho Silva Data: 20/09/2010 Conforme menciona a Occupational, Safety e Health Administration (OSHA), a análise de risco é uma metodologia que permite a identificação do perigo e avaliação dos riscos de um processo. A análise de risco será feita nos processos existentes, em modificações e/ou em novos projetos, no intuito de identificar potenciais de riscos de incidentes. Wahlström e outros (1994) destacam que uma análise de risco é um modelo utilizado para simular eventos, os quais, se ocorrerem, poderão causar severos danos à comunidade. Também, incluem tentativas de melhoramentos das condições encontradas até achar uma solução aceitável. Continue lendo…

Causas de Acidentes e Incidentes – Uma discussão teórica e prática

CAUSAS DE ACIDENTES E INCIDENTES – UMA DISCUSSÃO TEÓRICA E PRÁTICA Autor: Elisio Carvalho Silva Data: 30/08/2010 A causa raiz indicará a solução definitiva para um incidente ou acidente. Vários autores dão significados diferentes sobre causa raiz, causa imediata, causa básica e fator contribuinte. Causa imediata é a razão mais óbvia que antecedeu um acontecimento inesperado (Health and Safety Executive – HSE, 2004; BIRD e GERMAIN, 1986). Birde Germain (1986) ainda complementam que a causa imediata normalmente está relacionada a práticas e condições abaixo do padrão. A condição abaixo do padrão é a circunstância que permitiu que o desvio ocorresse, por exemplo, proteção inadequada, ferramentas defeituosa, aviso inadequado. Prática abaixo do padrão é o comportamento da pessoa envolvida na tarefa que propiciou o ambiente para a ocorrência do inesperado, tal como, operação de equipamento sem autorização, remoção da proteção do equipamento, levantamento de carga impróprio, dentre outros. Continue lendo…

A Disciplina Operacional como Fator na Mudança de Cultura de uma Empresa

A DISCIPLINA OPERACIONAL COMO UM FATOR NA MUDANÇA DE CULTURA DE UMA EMPRESA Autor: Elisio Carvalho Silva Data: 30/08/2010 A Disciplina Operacional (DO) pode ser definida com o os princípios, atitudes e valores da organização e dos indivíduos que influenciam diretamente na segurança, qualidade e eficácia das operações. Portanto, a DO não se atém apenas ao gerenciamento de segurança e saúde, mas contribui, também, para a excelência do negócio através do aumento da qualidade e produtividade, redução de custos e resíduos. Walter (2002) vai mais além, diz que a DO é um padrão consistente de escolha de comportamentos desejáveis que suporta o sucesso das atividades humanas. Continue lendo…

A Eficácia da Segurança de Processo

Este artigo descreve uma pesquisa realizada em 16 empresas dos segmentos químico e petroquímico do Pólo Industrial de Camaçari (Bahia), que processam produtos perigosos. Tem como objetivo, averiguar as seguintes eventuais diferenças de eficcácia: a) diferenças de eficácia entre os programas das empresas que adotam o modelo OSHA (Occupational Safety and Health Administration) e empresas que adotam outros modelos; b) diferenças de eficácia entre empresas do setor químico e empresas do setor petroquímico; e c) diferenças de eficácia entre empresas de capital nacional e empresas de capital internacional. Quanto às diferenças de eficácia entre os programas das empresas investigadas, verificou – se que as empresas que adotam o modelo da OSHA são mais eficazes que as empresas que adotam outros modelos, porque, aquelas reduziram acidentes e incidentes de maneira mais pronunciada. No que se refere às diferenças de eficácia entre os setores químico e petroquímico, evidenciou – se que não houve diferenças significativas entre as reduções de acidentes e incidentes nos dois setores. Ao estratificar – se a amostra de empresas quanto à origem do capital, não se pode desconsiderar por completo a ligeira vantagem de eficácia das empresas de capital internacional sobre as empresas de capital nacional, embora os testes de Mann – Whitney e t de Student não tenham apresentado os níveis de significância tidos como aceitáveis. Continue lendo…

Gerenciamento de Segurança de Processo nas Empresas Químicas e Petroquímicas do Pólo Industrial de Camaçari – Bahia

Gerenciamento de Segurança de Processo nas Empresas Químicas e Petroquímicas do Pólo Industrial de Camaçari – Bahia Ao longo dos tempos, grandes acidentes têm acontecido nas indústrias dos segmentos químico e petroquímico. Nas décadas de 80 e 90, houve um aumento destes acidentes em todo o mundo, provocando perdas pessoais, materiais e ambientais nunca vistas anteriormente. Por causa disto, governantes de várias localidades desenvolveram e implantaram programas de segurança no intuito de evitar estes grandes acidentes. Esta dissertação é composta por pesquisa bibliográfica, a qual mostra vários tipos de programas de gerenciamento de risco, culminando com o Programa de Gerenciamento de Segurança de Processo (PGSP), proposto pela OSHA; traz resultados de uma pesquisa de campo com o propósito de verificar como as empresas dos segmentos petroquímico e químico do Pólo Industrial de Camaçari – Bahia realizam o gerenciamento de segurança de processo nas suas operações, à luz das prescrições contidas nos padrões da OSHA. Também foi verificado se os programas de gerenciamento de segurança de processo implementados nestas empresas têm alguma correlação com a redução de acidentes e/ou incidentes. Como complemento, faz parte do objetivo geral deste trabalho analisar se os programas implementados nas empresas e que seguem os padrões da OSHA são mais eficazes do que os demais programas. Todas as informações utilizadas na pesquisa de campo são oriundas da percepção de profissionais, da área de segurança, que atuam nas empresas que compõem a amostra. O tratamento estatístico dos dados foi feito pelo programa SPSS, versão 13.0 para Windows, o qual mostrou as freqüências do nível de concordância das respostas para cada elemento do programa, dando uma idéia de como o mesmo se posicionava em relação ao modelo da OSHA. Verificou-se um correlacionamento positivo entre o grau de implementação do PGSP e grau de redução de acidentes e/ou incidentes. Também foi mostrado que o programa proposto pela OSHA possui maior eficácia que os outros tipos de programas. Finalmente, foram identificados que não existem diferenças significativas da eficácia do programa se as empresas são do segmento químico ou petroquímico ou se elas são de capital internacional ou nacional. Continue lendo…

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