Gestão de Alarmes

GESTÃO DE ALARMES NA INDÚSTRIA QUÍMICA, PETROQUÍMICA, ÓLEO E GÁS 1. Introdução Em operações críticas que necessitam a intervenção do homem como camada de proteção para evitar um acidente, há a necessidade de alarmes a fim de informá-lo que algo está errado e urge a sua intervenção. Daí a relevância dos alarmes como fontes importantes de informações para os operadores manterem a planta em condições seguras. Alarmes são importantes para o segmento industrial, assim como as indústrias são importantes para a sociedade. Contudo, elas são bem aceitas porque possuem uma frequência de falha baixa, ou seja, baixa possibilidade de eventos que afetem a comunidade. Os alarmes e ação humana são partes importantes dessa redução de risco. Por isso, uma boa gestão dos alarmes irá reduzir a possibilidade de falha humana e assim melhorar a prevenção de grandes acidentes. Continue lendo…

Por que Alguns Programas de Segurança são Ineficazes?

Este artigo discute a disciplina operacional como um caminho para uma organização atingir a excelência em segurança e saúde. Inicialmente, explica o que é disciplina operacional; depois, mostra como a DO pode ajudar no desempenho em segurança e saúde (S&S); e, finalmente, sugere algumas características para uma empresa atingir a excelência em S&S. A metodologia aplicada inclui em revisão bibliográfica e experiência do autor desse trabalho. Uma organização só poderá atingir a DO, após a elaboração dos procedimentos e práticas de segurança e saúde, que é o segundo estágio em S&S, e um envolvimento profundo dos seus líderes para disseminar que S&S é um valor central para a organização e ajuda no desenvolvimento dos negócios. Continue lendo….  

Erros Humanos como Fatores Contribuintes de Acidentes

O erro humano não intencional é definido em duas categorias: deslizes (slips) e enganos (mistakes). Os enganos são erros que ocorrem no planejamento de uma ação, ou seja, partem já de uma intenção errada. Por outro lado, os deslizes são erros que surgem de uma intenção correta, porém o executante faz a ação errada. Por exemplo, no caso do deslize, o operador decide parar a bomba A, no entanto, ao tomar a ação ele para a bomba B. Já no engano, o operador decide parar a bomba B (parte do planejado), porém seria a bomba A que deveria ser parada. Continue lendo…

O Futuro da Redução de Risco

INTRODUÇÃO Em 11 de julho deste ano, a US Chemical Safety Board publicou um vídeo a ressaltar que projetos inerentemente mais seguros serão o futuro da redução de risco na indústria química e petroquímica. Esses projetos não só minimizam a possibilidade de acidentes catastróficos, como também reduzem as consequências de um evento indesejado caso ocorra. O vídeo foi publicado em função de um resultado de uma investigação de acidente ocorrido em 28 de agosto de 2008 no estado de West Virginia, nos Estados Unidos da América. O acidente foi causado por uma explosão de um vaso, devido a uma reação descontrolada, o qual provocou a morte de duas pessoas e ferimentos em oito. Próximo a esse vaso acidentado havia outro com grande estoque de isocianato de metila (MIC), que por pouco não foi atingido o que certamente causaria uma grande catástrofe por causa do alto grau de letalidade desse produto e alta densidade demográfica ao redor da fábrica. O MIC é o mesmo produto que causou o maior acidente da história da indústria química, onde pereceram mais de 2500 pessoas em Bhopal, na Índia em 1984. Continue lendo…

Quase Acidente

Acidentes e incidentes custam caro para as empresas. Conforme Bird e Germain (1986), uma empresa que tem um lucro de 5%, é necessário vender serviços ou produtos no valor de U$1.000.000,00 a fim de pagar passivos de acidentes/incidentes que custam U$ 50.000,00. Normalmente os gerentes se preocupam apenas no custo imediato, porém é necessário levar em consideração aqueles “invisíveis”. Continue lendo  

Análise de Camadas de Proteção: um Meio Eficaz na Redução de Acidentes

ANÁLISE DE CAMADAS DE PROTEÇÃO: UM MEIO EFICAZ NA REDUÇÃO DE ACIDENTES INTRODUÇÃO O perigo está relacionado a qualquer atividade que fazemos. Enquanto ele estiver contido por camadas de proteção, não há o risco de se transformar num acidente. O risco pode variar de intensidade, depende da frequência de ocorrência e a severidade da consequência do evento. Por exemplo, um produto inflamável armazenado em grande quantidade num tanque, possui perigo inerente devido ao valor expressivo de energia intrínseca ao produto. O risco é a perda de contenção desse produto e liberação de sua energia provocada por uma fonte de ignição. Para evitar um acidente, é preciso identificar as formas de liberação de energia, determinar o evento iniciador e empreender esforços na redução da frequência de ocorrência do acidente ao adicionar camadas de proteção para que o evento iniciador não se propague e cause consequências indesejadas. Outro modo para mitigar a liberação dessa energia é minimizar a severidade da consequência resultante. Portanto, é possível determinar ações tanto para reduzir a freqüência como também a conseqüência de um evento acidental e, por conseguinte, minimizar o risco. Continue lendo…

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