Análise por Bow-tie

As análises de riscos são metodologias bastante utilizadas para identificar e analisar os perigos num ambiente industrial. Contudo, pouco é feito para analisar se as barreiras identificadas cumprirão com a sua função de prevenção do evento indesejado. Sendo assim, não haverá garantia que o incidente será evitado porque as barreiras podem não atuar adequadamente quando solicitada. Além de LOPA (Layer of Protection Analysis), a análise por meio de Bow-tie é outra opção para fazer essa avaliação. No decorrer desse artigo será mostrado porque Bow-tie é uma ferramenta importante. Continue lendo.

O que é risco de processo?

As edições de Novembro de 2014 e de Dezembro de 2014 do Process Safety Beacon marcaram o 30o aniversário de dois dos piores desastres industriais da história – as explosões e incêndios de Novembro de 1984 em um terminal de GLP em San Juan Ixhuatepec, na Cidade do México, México, (1) e a liberação de gás tóxico de Dezembro de 1984 em Bhopal, Índia (2). Esses dois acidentes foram catástrofes que impactaram dezenas de milhares de pessoas. A seção “O que você pode fazer?” desses dois Beacons o incentivaram a procurar compreender o que de pior poderia acontecer em sua planta e o seu papel no sentido de assegurar que esses eventos não voltem a ocorrer. Continue lendo.

GESTÃO DAS TAREFAS EM PROCESSOS INDUSTRIAIS

Os erros humanos são fatores contribuintes para ocorrência de grandes acidentes nas indústrias químicas, petroquímicas, óleo e gás. Isso ocorre porque os processos estão cada vez mais automatizados em função do avanço da tecnologia e das grandes demandas de consumo. Esse fenômeno contribui para aumentar a possibilidade dos erros humanos, visto que os operadores reduzem a sua atuação, passando mais para um processo supervisório e perde a sua habilidade para intervir no processo. Daí surge a importância de uma atenção especial nas tarefas. As tarefas críticas têm papel fundamental na composição das causas de acidentes, por isso é essencial ser feita uma boa gestão para reduzir a possibilidade de erros humanos. Este artigo busca uma discussão dos erros humanos ao destacar várias opiniões de autores e, por fim, apresenta uma proposta para gestão das tarefas que inclui desde a identificação daquelas críticas, análise dos passos da tarefa, elaboração do procedimento, treinamento, simulados e avaliação de oportunidade de melhoria. O resultado final é a redução da probabilidade de erros humanos em tarefas consideradas críticas e consequentemente a redução de acidentes no setor industrial. Continue lendo

Human interface with safety instrumented systems in the chemical, petrochemical, oil and gas industries

Industrial processes became safer with automation. However, when these systems fail, it can cause major accidents. Thus, it is fundamental for these systems to be installed and maintained to avoid failures that can be transformed into accidents. Random and systematic failures are failures of automation systems. The first are predictable, however the second are caused by human factors, hence, it is impossible to foresee them. Thus, it becomes necessary to have good human factor management to avoid these dangerous failures. This paper briefly discusses human errors and comes up with a management to avoid systematic failures, taking in consideration the types and behavior of the errors. Applying this management, it will reduce human errors and, therefore, systematic failures. These actions will enhance the safety of industrial processes. Keep reading.

Reflections on Bhopal After Thirty Years

Reflexões após  30 anos do acidente de Bhopal. Neste vídeo, o Chemical Safety Board (CSB) ressalta os mínimos requisitos que devem ser adicionados  na legislação do gerenciamento de segurança de processo. É um importante passo para interromper a estagnação da eficácia da já conhecida gestão de segurança de processo. Todas as recomendações do CSB para a reforma do gerenciamento de segurança de processo podem ser encontradas no seguinte link: http://www.csb.gov/assets/1/7/Appendix_A.pdf  

30 anos de BHOPAL

Passava da meia noite de 3 de dezembro de 1984 (30 anos atrás) quando, em uma fábrica de pesticidas em Bhopal, Índia, ocorreu uma liberação para a atmosfera de aproximadamente 40 toneladas de isocianato de metila (MIC), material altamente tóxico. Milhares de pessoas morreram, centenas de milhares se feriram, assim como ocorreram impactos econômicos, ambientais e de saúde de longo prazo. Este acidente é amplamente considerado como o pior desastre industrial da história.  Continue lendo.

Por que ainda ocorrem grandes acidentes mesmo em empresas com alto padrão de segurança?

Mesmo em empresas com alto padrão de segurança, os grandes acidentes ainda ocorrem.  Em 1984, Charles Perrow publicou um livro  cujo título é: Normal Accidents Living with High-Risk Technologies.  Nele, Perrow menciona que processos complexos e fortemente acoplados podem levar inevitavelmente a um acidente. Quando analisamos acidentes como Piper Alpha,  Poço  Macondo – Golfo do México, Refinaria da Cidade do Texas, Three Mile Island, e outros, percebe-se que o autor tem razão. Mas o que fazermos? Vejo que a liderança tem uma função crucial para garantir constante atenção na segurança de processo por meio de um sistema de gestão de risco eficaz. Além da participação contínua da liderança em assunto de segurança, deve-se ter uma atenção especial nos fatores humanos para tentar barrar a forte interatividade das possibilidades de acidentes por intermédio da redução da possibilidade de erros humanos na contribuição das falhas sistemáticas. As falhas sistemáticas ocorrem em grande parte devido a ação humana, por exemplo, erros em projetos, erros em manutenção de equipamentos e instrumentos, by pass de sistemas instrumentados de segurança, etc. Elas podem desabilitar completamente sistemas robustos  de proteção de segurança.  

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