Mantenha um Senso de Vulnerabilidade

O alerta de segurança do CCPS do mês de abril chama atenção sobre a necessidade das pessoas envolvidas em processos perigosos possuírem um alto nível de percepção dos perigos para ajudar na prevenção de acidentes. Um nível elevado de percepção dos perigos de todos os colaboradores será obtido à proporção que o sistema de gestão de segurança da organização se evolua ao ponto de atingir a interdependência em segurança, que inclui, entre outros: Liderança e colaboradores consideram segurança como um valor para a organização; Há uma forte gestão de identificação e tratamento dos quase acidentes; O gerenciamento de risco é parte integrante do sistema de gestão de segurança; O sistema de gerenciamento de segurança é movido por um trabalho de equipe; Há rede de relacionamento intensa para a troca de conhecimento; Há excelente disciplina operacional onde tudo será feito cem por cento do tempo de forma segura. Por isso, o planejamento do trabalho será a chave para o sucesso. Continue lendo… ECS Consultorias

Quase-acidentes

O alerta de segurança do CCPS no mês de março foi sobre a relevância de se identificar, comunicar e investigar os quase acidentes. Estudos já demostraram que antes de um grande acidente houve pequenos incidentes e quase perdas, e como nenhuma correção foi feita, culminou num grande acidente. As quase perdas importantes no setor industrial são aqueles eventos que desafiam os sistemas de proteção, por exemplo: Pequenos desvios nos limites operacionais, tais como aumento de temperatura, pressão, nível, etc. no qual o operador precisa tomar ação para voltar ao controle normal; Resultados de inspeções em que se observou espessuras/danos abaixos do limite para sistemas de contenção primária; Demandas de sistemas de segurança, como: sistemas instrumentados de segurança, válvulas de alívio, interlocks integrados ao sistemas de controle de processo, etc. Daí a importância das empresas adotarem um sistema de informações das quase perdas para tratá-las de forma adequada e assim ajudar a prevenir grandes acidentes. Continue lendo… Precisando de ajuda, entre em contato com a ECS Consultorias.

Os perigos de explosão de nuvem de vapor (VCE)

O resultado de uma explosão de nuvem de vapor (VCE) dependerá da geometria da área, do congestionamento da área, da reatividade dos produtos envolvidos e da quantidade do produto vazado. A geometria do ambiente implicará nível de confinamento (área fechada, existência de equipamentos, depressão de terreno, etc.). Quanto mais confinada for a área, maior será a aceleração da chama e mais produto será consumido e, portanto, o efeito da explosão será mais danoso. Ao utilizar qualquer software para análise de vulnerabilidade para estudar VCE, é fundamental que o analista conheça qual o nível de confinamento da área avaliada, a qual poderá ter a seguinte ordem crescente de confinamento: 3D, 2D e 1D. Por outro lado, a reatividade do produto também determinará a velocidade da chama: quanto mais reativo for o produto, mais danosa será a consequência. Veja os produtos com alta reatividade: Hidrogênio, acetileno, óxido de etileno (EO), óxido de propileno (PO) e etileno. Portanto, quem manuseia os produtos acima e possui uma geometria da área que favoreça o confinamento deve ter maior cuidado para prevenir VCE, porque as consequências poderão ser extremas. E como prevenir? Primeiro, saber quais as consequências dos diversos cenários por meio da realização de análise de risco (Hazop, Lopa, Vulnerabilidade e AQR), depois implantar um robusto gerenciamento risco. Precisando de ajuda, entre em contato com a ECS Consultorias.

Reações descontroladas causadas por contaminação

O alerta de segurança de processo do CCPS do mês de fevereiro menciona incidentes devido a reações descontroladas. Esses incidentes são muito comuns em indústria química, principalmente quando um produto altamente reativo se junta indevidamente com outro. Daí a importância em ter uma matriz de reatividade química com todos os produtos da unidade operacional e divulgá-la com todas as partes interessadas. Nas análises de risco, deve-se ter a atenção para não perder a oportunidade de avaliar a possibilidade de cenários acidentais provenientes de reações adversas. As salvaguardas desses cenários deverão ser tratadas como críticas e, dessa forma, ter um tratamento especial para manutenção da sua integridade. Se a salvaguarda for ação humana, é preciso ter procedimento escrito de forma clara e objetiva e os envolvidos devem ser treinados e periodicamente promover Job Cycle Check para garantia que todos saberão agir para prevenir o cenário. Continue lendo…

Análise e Gerenciamento de Riscos Acidentais para Substâncias Perigosas

Em 11 de outubro de 2017 foi publicada a nova Norma Técnica de Análise e Gerenciamento de Riscos Acidentais para Substâncias Perigosas do Estado da Bahia (Norma Técnica NT-01/2017). A diferença principal para a norma antiga (NORMA TÉCNICA NT – 01/2009) está na adoção da análise semiquantitativa, a qual é bastante explícita com referência a metodologia LOPA (Layer of Protection Analysis). Anteriormente, para cenários médios com frequência crítica ou catastrófica, após realização da análise de vulnerabilidade e comprovasse que os efeitos do cenário atingiam área fora das fronteiras do site, era necessário executar a AQR (Análise Quantitativa de Risco). A nova versão mudou. Ao invés de fazer AQR, será feita LOPA e se comprovar que o cenário é Não Aceito, aí sim, será necessário fazer AQR. Caso o cenário não seja Não Aceito, deverá ser revisitada a análise de risco e alterar o risco (frequência e severidade) conforme o resultado de LOPA; portanto, nesse caso não será necessária fazer AQR. Dessa forma, os investimentos das empresas com relação a segurança de processo serão reduzidos, uma vez que a LOPA tem um investimento menor que a AQR. LOPA é um metodologia que analisa detalhadamente as camadas independentes de proteção e permite recomendar novas camadas para atingir um nível aceitável de risco. Para ver a nova norma clique aqui Precisando de ajuda, entre em contato com a ECS Consultorias

Key lessons from a chemical reactivity accident

Improper products mixing can lead to accident. Where it is possible to mix products, it is essential to have reactivity chemical matrix in order to apply robust safeguards to avoid accident. Accidents due to inadvertent mixing of reactive chemicals have already occurred. The Chemical Safety Board launched today a case study and a video which addresses an accident occurred at October 21, 2016. Because of a mixture between sulfuric acid and sodium hypochlorite it was released a large amount of a cloud of chlorine causing impact onsite and offsite. The case study points out the human factors that can contribute to enhance the probability of human error. The accident occurred during a sulfuric acid unloading, where the truck driver connected the acid in the sodium hypochlorite line by a connection hose. This is a typical unintentional human error called slip that arises from a right intention, however the human makes the wrong action. This kind of error is enhanced due to human factors such as: proximity of equipment, lack of warnings, lack of inherently safer systems like different connections for reactive products (the principle of Poka-Yoke). For existing facilities or new projects, the best way to lessen the possibility of human error is applying the Human Hazop. It is a methodology of analysis that has the aim to identify the various types of human factors and proposes recommendations to correct the deviations found. See below the video from Chemical Safety Board (CSB). Click here to read the full case study that is very important for who handle with loading and unloading of products (CSB, 2018).

A sua instalação pode ser afetada por um desastre natural?

A ECS Consultorias deseja a todos os seguidores e clientes que 2018 seja um ano de grandes desafios e conquistas. Análise de risco juntamente com o histórico de ocorrência de incidentes permitem fazer uma previsão de novos acontecimentos e daí traçar estratégia de resposta a emergência dos cenários mais críticos, ou seja, aqueles que podem causar severos danos às pessoas, à propriedade e ao meio ambiente. O histórico de ocorrência de eventos é fundamental para análise de acidentes naturais, como incêndios em florestas, terremotos, furacões ou tempestades tropicais, deslizamentos de terra, etc. Normalmente os cenários mais críticos possuem várias barreiras ou podem ser considerados não críveis de acontecer tais como os acidentes naturais. Portanto, a previsão da frequência de ocorrência será baixa. Porém, isso não pode ser desculpas para que não se tenha um plano de atendimento caso o evento aconteça. Além do plano, é necessário que sejam adotados simulados (práticos e teóricos) no intuito de manter as pessoas capacitadas a responder a emergência de forma adequada. Continue lendo… ECS Consultorias

It is worth remembering

The late Trevor Kletz, the father of process safety and inherently safer design,  explains what process safety is. The process safety management (PSM) has the aim to reduce the possibility of major accidents. PSM is a mix of procedures, standards and engineering best practices, besides of a robust operating discipline. Major accident costs are very expensive due to the possibilty of losses of lives, properties and companies reputation. Then, it is very advisable that companies, who deal with dangerous products, adhere to process safety management. See the video below. If you need assistance, please contact ECS Consultorias.

Efeitos da expansão de líquido em recipientes completamente cheios

O alerta de segurança do CCPS do mês de dezembro é sobre os efeitos da expansão de líquidos que pode ocorrer em vasos, equipamentos ou tubulações. Como líquido é incompressível, a expansão térmica, quando o recipiente está completamente cheio, pode causar efeitos catastróficos. Importante ter atenção nesse cenário em análises de risco e prever salvaguardas preventivas para evitar que o cenário ocorra. Quando necessário, prever a instalação de válvula de alívio térmico (salvaguarda mitigadora) para liberar uma pequena massa de líquido (para local seguro) e assim reduzir a pressão interna do recipiente.  Continue lendo… Necessitando de ajuda, entre em contato com a ECS Consultorias.

O que você faz para reduzir a possibilidade de erros humanos na sua unidade operacional?

Falha humana pode ser evento iniciador na cadeia de um acidente. Para minimizar a possibilidade de falha humana, deve-se ter atenção em alguns fatores que contribuem para corroer a boa performance humana, tais como: Complexidade da tarefa – quanto mais complexa maior será a possibilidade de falha humana. Utilize o princípio do processo inerentemente mais seguro chamado de simplificação para todas as etapas de uma determinada tarefa; Ambiente de trabalho – verifique se fatores relacionados ao ambiente de trabalho estão adequados, como luz, ruído, temperatura, ventilação, etc.; Acuracidade nos procedimentos – procedimentos devem ser claros, simples e completos; Aptidão para o serviço (fitness for duty) – o trabalhador está fisicamente apto para o trabalho? Atenção especial para fadiga, stress, doenças, abuso a drogas, etc.; Competência – elaborar e cumprir matriz de competência adequada para todas as funções (treinamento, experiência e habilidade para o trabalho); Carga de trabalho – há um nível de stress ideal para a pessoa desempenhar a sua função, como bem menciona Swain e Guttmann e representado na foto deste artigo. Pouco stress tornará a pessoa entediada e a atenção será reduzida o que aumentará a possibilidade de erro. Muito stress haverá sobrecarga e induzirá a pessoa também a falhar; Comunicação – uma boa comunicação durante a execução da tarefa e na passagem de turno é fundamental para reduzir possibilidade de falhas; Interface homem-máquina (principalmente painel da sala de controle) – garantir uma boa interação entre o operador e o processo. Isso se aplica também para equipamentos na área.  ECS Consultorias: Uma Empresa de Engenharia de Segurança e Gerenciamento de Risco.

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