Quase Acidente

Acidentes e incidentes custam caro para as empresas. Conforme Bird e Germain (1986), uma empresa que tem um lucro de 5%, é necessário vender serviços ou produtos no valor de U$1.000.000,00 a fim de pagar passivos de acidentes/incidentes que custam U$ 50.000,00. Normalmente os gerentes se preocupam apenas no custo imediato, porém é necessário levar em consideração aqueles “invisíveis”. Continue lendo  

Análise de Camadas de Proteção: um Meio Eficaz na Redução de Acidentes

ANÁLISE DE CAMADAS DE PROTEÇÃO: UM MEIO EFICAZ NA REDUÇÃO DE ACIDENTES INTRODUÇÃO O perigo está relacionado a qualquer atividade que fazemos. Enquanto ele estiver contido por camadas de proteção, não há o risco de se transformar num acidente. O risco pode variar de intensidade, depende da frequência de ocorrência e a severidade da consequência do evento. Por exemplo, um produto inflamável armazenado em grande quantidade num tanque, possui perigo inerente devido ao valor expressivo de energia intrínseca ao produto. O risco é a perda de contenção desse produto e liberação de sua energia provocada por uma fonte de ignição. Para evitar um acidente, é preciso identificar as formas de liberação de energia, determinar o evento iniciador e empreender esforços na redução da frequência de ocorrência do acidente ao adicionar camadas de proteção para que o evento iniciador não se propague e cause consequências indesejadas. Outro modo para mitigar a liberação dessa energia é minimizar a severidade da consequência resultante. Portanto, é possível determinar ações tanto para reduzir a freqüência como também a conseqüência de um evento acidental e, por conseguinte, minimizar o risco. Continue lendo…

Sistemas Instrumentados de Segurança (SIS)

Sistemas Instrumentados de Segurança (SIS) Introdução Os sistemas instrumentados de segurança (SIS) são utilizados para permitir uma maior segurança num equipamento ou sistema. Eles farão parte da camada de proteção para evitar que o equipamento ou sistema culmine num evento acidental devido a sua operação. Quanto melhores projetados e mantidos mais eficazes eles serão em prevenir acidente. Para identificar e definir um SIS em um determinado equipamento ou processo é necessário efetuar análise de risco, e daí fazer uma análise das camadas de proteção para saber se há camadas suficientes para evitar um acidente e, se não houver, quanto de camada será necessária para manter o equipamento ou sistema em condições seguras conforme os padrões legais ou da empresa. Conitnue lendo…

Problemas Submersos

Problemas Submersos 1- Introdução Os desvios agem como uma base de um iceberg, dando sustentação e força a um possível dano maior. Quanto mais desvios houver na base da pirâmide, maior possibilidade de acontecer um acidente com grandes proporções, incluindo morte. No entanto, isso não significa que se deve esconder os desvios, pelo contrário, devem ser postos à tona no intuito de serem analisados para encontrar as causas raízes. Continue lendo…

Uma Revisão sobre os Programas de Gerenciamento de Risco de Processo

UMA REVISÃO SOBRE OS PROGRAMAS DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE PROCESSO INTRODUÇÃO As décadas de 70 a 90 foram marcadas por grandes acidentes na indústria química, petroquímica e de óleo e gás. O acidente de Bhopal, na Índia, foi o mais grave de todos os acidentes e marcou tragicamente a história industrial. As causas principais desse acidente foram um grande estoque da substância metil isocianato e um padrão baixo de gerenciamento de segurança de processo. Continue lendo…

Redução de acidentes por meio do gerenciamento de fadiga

Redução de acidentes por meio do gerenciamento de fadiga Autor: Elisio Carvalho Silva Data: 17/10/2010 1. Introdução Como mencionam o Parliamentary Office of Science and Technology (2001) e a International Maritime Organization (IMO) (2001), o erro humano é uma das principais causas de acidentes em qualquer ambiente de trabalho. Muitos dos grandes acidentes estão relacionados a fatores humanos. Por exemplo, o grande vazamento de produtos tóxicos em Bhopal, o desastre no estádio de futebol de Hillsborough, a colisão entre locomotivas em Paddington e Southall, os vazamentos de radiotividade em Chernobyl e Three-Mile Island, o vazamento do Exxo Valdez, o desastre do ônibus espacial Challenge, entre outros. Por outro lado, a Health and Safety Executive (HSE) (2005) diz… Continue lendo…

Análises de Risco – Uma breve descrição

ANÁLISES DE RISCO – Uma breve descrição Autor: Elisio Carvalho Silva Data: 20/09/2010 Conforme menciona a Occupational, Safety e Health Administration (OSHA), a análise de risco é uma metodologia que permite a identificação do perigo e avaliação dos riscos de um processo. A análise de risco será feita nos processos existentes, em modificações e/ou em novos projetos, no intuito de identificar potenciais de riscos de incidentes. Wahlström e outros (1994) destacam que uma análise de risco é um modelo utilizado para simular eventos, os quais, se ocorrerem, poderão causar severos danos à comunidade. Também, incluem tentativas de melhoramentos das condições encontradas até achar uma solução aceitável. Continue lendo…

Causas de Acidentes e Incidentes – Uma discussão teórica e prática

CAUSAS DE ACIDENTES E INCIDENTES – UMA DISCUSSÃO TEÓRICA E PRÁTICA Autor: Elisio Carvalho Silva Data: 30/08/2010 A causa raiz indicará a solução definitiva para um incidente ou acidente. Vários autores dão significados diferentes sobre causa raiz, causa imediata, causa básica e fator contribuinte. Causa imediata é a razão mais óbvia que antecedeu um acontecimento inesperado (Health and Safety Executive – HSE, 2004; BIRD e GERMAIN, 1986). Birde Germain (1986) ainda complementam que a causa imediata normalmente está relacionada a práticas e condições abaixo do padrão. A condição abaixo do padrão é a circunstância que permitiu que o desvio ocorresse, por exemplo, proteção inadequada, ferramentas defeituosa, aviso inadequado. Prática abaixo do padrão é o comportamento da pessoa envolvida na tarefa que propiciou o ambiente para a ocorrência do inesperado, tal como, operação de equipamento sem autorização, remoção da proteção do equipamento, levantamento de carga impróprio, dentre outros. Continue lendo…

A Disciplina Operacional como Fator na Mudança de Cultura de uma Empresa

A DISCIPLINA OPERACIONAL COMO UM FATOR NA MUDANÇA DE CULTURA DE UMA EMPRESA Autor: Elisio Carvalho Silva Data: 30/08/2010 A Disciplina Operacional (DO) pode ser definida com o os princípios, atitudes e valores da organização e dos indivíduos que influenciam diretamente na segurança, qualidade e eficácia das operações. Portanto, a DO não se atém apenas ao gerenciamento de segurança e saúde, mas contribui, também, para a excelência do negócio através do aumento da qualidade e produtividade, redução de custos e resíduos. Walter (2002) vai mais além, diz que a DO é um padrão consistente de escolha de comportamentos desejáveis que suporta o sucesso das atividades humanas. Continue lendo…

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