Com o aumento da tecnologia, os processos passam, cada vez mais, a ser automatizados e possuir um nível elevado de redundância que contribui para eles se tornarem mais seguros. Contudo, esses sistemas se tornam mais complexos e ficam mais sujeitos a falhas sistemáticas que são aqueles em que o ser humano tem uma maior participação. As falhas sistemáticas podem desabilitar sistema de proteção redundante e, também nesse caso, o operador(a), mais do que nunca, é uma peça importante para bloquear a cadeia do evento acidental.
Embora sejam mais seguros, sistemas altamente automatizados aumentam a dependência do operador(a). Isso leva a um novo tipo de erro, que é a confusão dos modos de falha do sistema automatizado o que aumenta os erros de omissão e execução. À proporção que os sistemas se automatizam, a atividade de controle do operador(a) se reduz, em contrapartida cresce a de monitoramento. Essa mudança reduz a intervenção humana com o sistema e ao longo do tempo o ser humano reduz a sua capacidade de resposta. Muitos defendem que é possível que a habilidade do operador(a) será deteriorada com o crescimento da automação. A causa disso é porque o operador(a) deixa de praticar e, assim, perde a experiência previamente obtida. Leia mais sobre o assunto.
Para minimizar esses efeitos, é fundamental prover treinamento mais robusto para os operadores(as) para capacitá-los(as) a identificar sinais de problemas a fim de fazer intervenções seguras para bloquear eventos iniciadores de acidentes. Os treinamentos devem ser seguidos por simulados para aqueles cenários de alta consequência identificados em análise de risco.
O alerta do CCPS deste mês menciona sobre a atenção que o operador(a) deve dar quando observar desvios não usuais. Continue lendo…