30 anos do acidente da usina nuclear de Chernobyl

O conhecimento robusto da tecnologia do processo industrial é fundamental para reduzir a possibilidade de acidente. O acidente de Chernobyl foi o maior  já ocorrido em usinas nucleares. O reator normalmente utilizado na União Soviética era do tipo RBMK (reaktor bolshoy moshchnosty kanalny), também conhecido como light water graphite reactor – reator de grafite com água leve (LWGR), (pode ser também utilizado o deutério) o qual utilizava água pressurizada para resfriar o núcleo do reator  e produzir vapor, além de usar grafite como moderador com o propósito de reduzir a liberação de nêutrons durante a fissão nuclear a fim de mantê-la de forma segura. Contudo, era um processo pouco conhecido no ocidente.

O acidente ocorreu devido a realização de teste de capacidade o que provocou a perda de controle da temperatura do núcleo do reator, causando a fusão do núcleo por alta temperatura, queima do grafite e possível formação de hidrogênio em decorrência do vapor em alta temperatura em contato com o cladding de zircônio. Os efeitos desse acidente foram a contaminação por radiação de uma grande área e milhares de pessoas afetadas e mortas ao longo dos anos.

Depois do acidente, verificou-se que esse tipo de reator era pouco seguro e foram implementadas várias modificações para tornar todo o processo mais seguro.

Veja um documetário do acidente logo abaixo.


https://youtu.be/LrnuDwgbQg8

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