Alguns produtos possuem facilidade em se polimerizar acima de uma determinada temperatura. O acidente relatado pela EPSC ocorreu num tanque de armazenamento de cloro acetaldeído. A polimerização iniciou-se numa tubulação e foi até o tanque.
Em função da polimerização a temperatura e a pressão aumentaram por causa da liberação de ácido clorídrico, o que causou a ruptura do trecho da tubulação. Por sorte o tanque também não rompeu, uma vez que a válvula de alívio não tinha sido projetada para este cenário.
Em análise de risco é muito importante ter informações das possíveis reações dos produtos sob as condições normais e anormais de operação a fim de entender os seus efeitos máximos. Num caso de aumento de pressão (é o que normalmente ocorre) devido a reação descontrolada, deve-se conhecer bem quais os sistemas instrumentados de segurança que podem interromper a reação descontrolada, ou mitigá-la, (talvez adicionar um killer, abrir uma válvula de emergência para um local seguro, fazer resfriamento, etc.) e por último entender se a válvula de alívio (PSV) foi projetada para o cenário identificado.
Também é muito importante entender se a polimerização não é capaz de obstruir a PSV, porque dessa forma a última camada de proteção pode ficar inabilitada. Continue lendo…
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