Reatividade química é um ponto que o meio industrial deve se preocupar. A lição aprendida da EPSC no mês de março é sobre o armazenamento de produtos químicos embalados, mais especificamente em tambores com liner de proteção. No exemplo citado o ácido nítrico reagiu com ferro, liberou hidrogênio que pressurizou e rompeu o tambor.
Sabe-se que: Metal + acido → sal + hidrogênio. No caso específico o que ocorreu foi:
Fe(s)+2HNO3(aq)—>Fe(NO3)2(aq)+H2(g)
O mesmo ocorre com ácido sulfúrico diluído, ácido clorídrico aquoso, etc. Se o tanque possuir um liner de proteção e houver uma pequena falha, o ácido permeará, reagirá com o metal e formará hidrogênio que poderá ficar confinado no liner. O que pode ocorrer é uma explosão durante uma solda para reparo do costado do tanque devido a presença de hidrogênio.
Por isso é importante conhecer a reatividade dos produtos do processo e elaborar uma análise de risco de serviço para evitar situações perigosas.
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