Este foi um acidente que ocorreu em abril de 2018. No último mês, o CSB publicou a segunda atualização dos fatos que levaram ao acidente e um dos pontos principais foi a identificação de cenários acidentais em uma análise de risco prévia, onde hidrocarbonetos poderiam fluir para o lado de ar do craqueamento catalítico fluidizado, ou vice-versa. Contudo, as salvaguardas listadas não eram eficazes para evitar o acidente. Esses fatos foram primordiais para o acontecimento do evento.
É fundamental que ao definir as salvaguardas, o grupo de análise faça uma avaliação qualitativa para verificar se elas são eficazes para bloquear o evento iniciador (salvaguardas preventivas) ou para minimizar os efeitos do acidente (salvaguardas mitigadoras). Dessa forma, o time fará uma análise de risco mais consistente e, certamente, ajudará de forma robusta na redução da possibilidade de um acidente. No entanto, para aqueles cenários mais críticos é preciso fazer uma análise mais profunda das salvaguardas pela metodologia LOPA, que será uma avaliação semiquantitativa porque serão utilizadas as frequências dos eventos iniciadores e as probabilidades de falha de cada salvaguarda, assim como, verificar as independências entre salvaguardas e eventos iniciadores.
Veja aqui os fatos da segunda atualização do CSB.
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