O resultado de uma explosão de nuvem de vapor (VCE) dependerá da geometria da área, do congestionamento da área, da reatividade dos produtos envolvidos e da quantidade do produto vazado.
A geometria do ambiente implicará nível de confinamento (área fechada, existência de equipamentos, depressão de terreno, etc.). Quanto mais confinada for a área, maior será a aceleração da chama e mais produto será consumido e, portanto, o efeito da explosão será mais danoso. Ao utilizar qualquer software para análise de vulnerabilidade para estudar VCE, é fundamental que o analista conheça qual o nível de confinamento da área avaliada, a qual poderá ter a seguinte ordem crescente de confinamento: 3D, 2D e 1D.
Por outro lado, a reatividade do produto também determinará a velocidade da chama: quanto mais reativo for o produto, mais danosa será a consequência. Veja os produtos com alta reatividade: Hidrogênio, acetileno, óxido de etileno (EO), óxido de propileno (PO) e etileno.
Portanto, quem manuseia os produtos acima e possui uma geometria da área que favoreça o confinamento deve ter maior cuidado para prevenir VCE, porque as consequências poderão ser extremas.
E como prevenir? Primeiro, saber quais as consequências dos diversos cenários por meio da realização de análise de risco (Hazop, Lopa, Vulnerabilidade e AQR), depois implantar um robusto gerenciamento risco.
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